quinta-feira, 15 de agosto de 2013

"Como eu era antes de você"- Jojo Moyes

"Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento.
O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro. Como eu era antes de você é uma história de amor e uma história de família, mas acima de tudo é uma história sobre a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado".

Quando Louisa começou a trabalhar como cuidadora de Will, ela não gostava. Ele era ignorante, tratava-a com desinteresse e Lou só aturava aquele emprego porque precisava do dinheiro pra ajudar sua família. Mas aos poucos eles foram ficando amigos, e ela percebeu que ficava mais tempo com Will do que com Patrick. Will era engraçado, se importava com ela; e Patrick só falava sobre calorias, Norseman Xtreme, e coisas relacionadas à massa corporal e esportes. Louisa, com 27 anos, não fez faculdade e também não se importa muito em crescer na vida. Isso antes de Will incentivá-la a estudar e ter uma vida melhor e etc. Tudo estava indo bem até Clark ouvir a conversa da Sra. Traynor e Georgina (irmã de Will) sobre o fato de ele ter decidido ir para Dignitas, na Suiça, que é, por mais horrível que pareça, uma clínica suíça que cobra cerca de R$ 15 mil para fazer suicídio assistido. Ele iria pra lá a seis meses.

Lou pensou em se demitir, mas acabou por continuar com Will. Ela havia decidido ajudá-lo a mudar de ideia sobre Dignitas. "Eu dispunha de cento e dezessete dias para convencer Will Traynor de que ele tinha motivos para viver". Ela planejou vários passeios, viagens a fim de tentar convencê-lo de que ainda havia motivos pra viver. Se ela conseguiu ou não fazê-lo mudar de ideia, isso eu não vou dizer. Digo apenas que eles se apaixonaram. Mas será que o amor foi suficiente? O suficiente para convencer alguém a não se suicidar? Alguém que era totalmente dependente, que morria de saudades das aventuras que vivera, dos países que visitara; alguém que não queria mais sofrer, não queria ficar "aprisionado" numa cadeira de rodas pro resto da vida. Queria viver, mas sem a companhia da cadeira de rodas. 

Depois que ele sofreu o acidente e ficou totalmente dependente, a única coisa que ele tinha autoridade era tomar suas próprias decisões. Ele vai escolher morrer, ou viver, apesar do amor e das tentativas de Louisa?

Por: Bruna G.

Vocês não têm nem 1% de ideia do quanto eu chorei. Não tanto quanto em "a culpa é das estrelas", mas esse livro realmente me emocionou. Eu recomendo pra quem quer se deprimir, sei lá, ou pra quem quer uma boa história pra ler. ;)

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